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Livro Cidades Históricas que Mudaram o Brasil – Série Minas do Ouro: Vilas da Estrada Real. Org. Francisco Brant. 2012.

Pesquisa iconográfica, obtenção e licenciamento dos direitos de uso e reprodução de imagens.

“Um relato rico e pujante do Brasil colonial através das cidades históricas, as primeiras vilas da vida nacional com características urbanas, sem vínculos com o meio rural e tampouco com o reino português, caso de Salvador, capital administrativa do império ultramarino. É com olhar arguto e perspicaz que o jornalista e escritor Francisco Brant descortina ao leitor a riqueza dessas paisagens urbanas históricas, em 240 páginas do livro “Cidades Históricas que mudaram o Brasil”, da série Minas de Ouro: Vilas da Estrada Real, publicado pela Editora Oiti.

No livro, Brant desvenda com minúcias de repórter, que jamais deixou de sê-lo, a vida urbana dessa gente dos séculos passados. “As primeiras vilas de Minas Gerais, primeiras de vida tipicamente urbana brasileira, desenvolveram habilidades artísticas na pintura, na escultura, até serem comparadas a uma espécie de ‘Florença dos trópicos’, argumenta Chico Brant – como é conhecido no meio jornalístico – Bem diferente das vilas do litoral, principalmente no Nordeste, de aspectos rurais”.

O autor identifica também uma distância relativamente menor entre as classes sociais nessas vilas como fator de urbanização, ainda mais incrementada pelo ciclo do ouro. “Até mesmo na vida social, havia menos distanciamento das classes. Enquanto no Nordeste, na vila rural, a elite aristocrática, dos latifundiários, era bem distante da camada popular. Aqui em Minas, houve proximidade no relacionamento entre classes, a miscigenação”, afirma Brant.

E o autor dá outra pitada interessante sobre aquele período, conforme consta do livro. “O próprio escravo teve oportunidades que não se encontravam em outras partes no Brasil. Nas folgas podia minerar e comprar a carta de alforria. Na mineração não se podia exigir tal produção, porque era uma questão de sorte ou azar”, relata Chico Brant, que já havia lançado “São João Del Rei – Ouro, Guerra e Fé no Rio das Mortes”.

Para a confecção de “Cidades Históricas que mudaram o Brasil’, o escritor diz que não foi movido por qualquer pretensão de historiador. Mas de um bom contador de casos, como deve ser um jornalista. “Não sou historiador, faço uma ‘tradução’ jornalística dos fatos históricos. As fontes são os documentos e historiadores”, explica.” In: http://www.hojeemdia.com.br

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